Está servido a um panetone?
De certo o que a gente sabe é que a idéia foi dos italianos, sempre novidadeiros.
Não passa de um pão doce metido a besta, com recheio de frutas secas e cristalizadas no estranho formato de chapéu de cozinheiro.
Antes restrito ao Natal,hoje é encontrado durante o ano todo,nacional ou importado,simples ou sofisticado,caseiro ou industrializado.Com chocolate ou sem.
O panetone salgado,invenção recente tem recheio de frango,lingüiça,cogumelos,porco,o que a imaginação (e a gula ) mandar.
Faça sua escolha,cara pálida,prestando atenção na embalagem e no prazo de validade.
Mas, esse cara simpático e engordativo também é cheio de estórias.
Dizem que Ludovico Sforza, o Mouro,Duque de Milão,tinha um ajudante de cozinha ,Toni,que estava para casar uma filha.
Pobre demais para dar uma festa resolveu oferecer,ao menos,um pão doce.
A cozinha do duque forneceu alguns ingredientes e o pão, chamado de Pan di Toni,ficou delicioso.
A forma atual, já que esse pão foi se modificando e ampliando através dos séculos,foi criada n no início do sec.XX,pelo confeiteiro Angelo Motta que .além da forma de chapéu,pôs mais manteiga,ovos e açúcar e aumentou o tempo da fermentação.
Embora quase todo mundo já comesse panetone no Natal,aqui no Brasil só apareceu em 1952,pelas mãos de Carlo Bauducco,que o tornou conhecido e apreciado.
Hoje está em todas as mesas durante o Natal.
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