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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
DEZEMBRO!
DEZEMBRO!
Vamos começar postando a bela música de Fagner que fala de amor e dezembros em que se atravessou muitos oceanos e muitas procuras foram finalizadas.
O certo é que dezembro é um mes incomum.
Seria o Natal?Um novo ano prestes a nascer?
Mudamos nós,mudou o calendário,mudaram os fatos?
Aí,nesse dilema,está contida a beleza da vida;o inesperado nos faz uma surpresa e sair da rotina é sempre benéfico para quem não teme desafios e celebra a vida.
Neste mes,ao mesmo tempo triste e alegre,sombrio para os infelizes que,diante de tantas luzes,tanto festejar sentem-se ainda mais solitarios,alegres para as crianças e para quem tem alma de criança,-afinal é tempo de Papai Noel,-tempo de sonhos e ilusões,tempo de oferendas e recebimentos,eu nasci;nasceu minha filha,meu neto,minha bisneta,meu pai-o velho farol que nos iluminou a todos,aquele que traçou os caminhos;ainda neste mes,me formei,me casei.
Nem precisava haver o Natal para trazer alegria à nossa família.Mas,ele está ai,trazendo consigo a esperança,a paz e o amor.
Paz na terra aos homens de boa vontade!
Mas,onde estão os homens de boa vontade?
Nós os procuramos desde quatro ou cinco séculos antes de nascer o Cristo,quando o fundador de Roma,Rômulo,substituiu o antigo e variável calendário lunar pelo calendário romano,para facilitar as datas das festas religiosas,antes móveis.
O nome Dezembro vem do latim Decem,dez,por ser o décimo mes do ano.
Cabe a nós transformar esse Dezembro,fazendo um pacto de felicidade.Vamos distribuir simpatia e amor.
Certas atitudes são contagiosas,elas “pegam”.
Que tal fazer a nossa parte?
Composição: Fagner/Zeca Baleiro/Fausto Nilo
Nunca mais a natureza da manhã
E a beleza no artifício da
cidade
Num edifício sem janelas,
desenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala
e a luz da televisão
Os meus olhos tem a fome do horizonte
Sua face é um espelho sem promessas
Por dezembros atravesso
Oceanos e desertos
Vendo a morte assim tão perto
Minha vida em suas mãos
O trem se vai na noite sem estrelas
E o dia vem,nem eu nem trem
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