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domingo, 27 de abril de 2014

O 25 DE ABRIL SOB O OLHAR DE GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ




O BLOG DE ABRIL/14




O 25 de Abril sob o olhar de Gabriel Garcia Márquez
Publicado a 13 ABR 14 às 09:57
O escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez escreveu três reportagens sobre a revolução em Portugal em 1975, descrevendo que os portugueses andavam tão contentes com a liberdade que «deixaram de respeitar os semáforos».
As reportagens foram publicadas em julho de 1975 na revista Alternativa, um semanário fundado por si e por um grupo de intelectuais de esquerda, em Bogotá, e resultaram de uma visita a Lisboa, que começou a 1 de junho.
«Portugal está condenado a sentar-se de sapatos rotos e casaco remendado na mesa dos mais ricos do mundo», escreveu Garcia Máarquez, ainda o debate sobre a adesão à então Comunidade Econômica Europeia era incipiente no país.
Na capital portuguesa, que descreveu a um amigo como «a maior aldeia do Mundo», falou com políticos, militares, almoçou e jantou com escritores portugueses - como o então general Otelo Saraiva de Carvalho, Vasco Gonçalves, os escritores José Saramago, então diretor adjunto do DN, José Cardoso Pires ou Maria Velho da Costa.
«Foi uma breve, mas intensa semana em que tive ocasião de conversar com ministros e operários, com escritores incrédulos e comerciantes assustados, com dirigentes inseguros e com militares seguros do seu poder e com nenhum bispo», escreveu na reportagem intitulada "Portugal, território livre da Europa" o escritor que viria a ser Nobel da Literatura de 1982.
De Vasco Gonçalves, o coronel que era primeiro-ministro, mas não se sabia «de ciência certa» se era comunista, Garcia Márquez guardou a imagem de «um homem muito humano e austero» que, quando falou com ele, já não dormia há 24 horas e queria «conduzir Portugal para um socialismo democrático sem compromissos com os blocos».De Melo Antunes, o ideólogo dos moderados e então ministro dos Negócios Estrangeiros, recordou como «um fumador nervoso» que «passa de uma conversa política para uma discussão sobre literatura».
Das ruas, Garcia Márquez descreve um país a viver «num bulício», a nível político, social, cultural e também nos costumes.
«Nos restaurantes  caros, onde os mariscos são exibidos como joias nas montras, os burgueses em retrocesso desancam verbalmente os comunistas. (...) Nos  restaurantes populares, os empregados perguntam se deve receber gorjeta», afirmou.
O autor de "Cem anos de Solidão" fez a descrição do ambiente de Lisboa, onde «toda a gente fala e ninguém dorme», onde há ministros que marcam reuniões para a madrugada.
Depois de décadas de uma «ditadura medieval», Gabo anotou também uma explosão de erotismo na sociedade portuguesa em 1975.

«O erotismo invadiu os cinemas, os quiosques de jornais, fazendo com que milhares de espanhóis atravessem ao fim de semana a fronteira para poderem ver o filme mais proibido em Madrid, "O Último Tango em Paris"», segundo escreveu na revista Alternativa.
Mas o país vivia uma revolução e Garcia Márquez, amigo do líder cubano, Fidel Castro, tinha um olhar otimista sobre a Revolução dos Cravos.
É assim que o escritor termina a terceira e última reportagem sobre Portugal com a convicção de que os militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) conseguirão «inventar esse socialismo à portuguesa».
«O desafio é enorme, mas estou convencido, modestamente, que vão consegui-lo», concluiu.


ExtraÍdo do TFS RÁDIO NOTÍCIAS





                     DOIS HERÓIS DO 25 DE ABRIL

HOMENAGEANDO O 25 DE ABRIL.
CELESTE CAEIRO,A MULHER QUE DEU O NOME Á REVOLUÇÃO DOS CRAVOS.
Funcionária de um restaurante que aniversariava neste dia,Celeste e outros funcionários ,recebeu da proprietária,desiludida por não poder abrir o restaurante ,devido á confusão nas ruas, os cravos destinados á festa.E,começou a andar rumo ao Carmo,onde tinha sua morada;no caminho,um soldado lhe pediu um cigarro,ela não tinha,então,ofereceu o cravo.Aceita?perguntou.Ele aceitou e colocou a flor na boca da arma que levava.Então,ela prosseguiu distribuindo flores aos combatentes ,até o Carmo.Surgiu ,assim,a revolução mais bela e romântica jamais feita.
Homenagem a meu marido e a todos os portugueses.
Grândola ,vila morena,terra da fraternidade,
onde o povo é quem ordena...

                                                              SALGUEIRO MAIA




Pondo-se,sozinho,á frente dos tanques do governo,que ameaçavam atirar, o tenente Salgueiro Maia foi o grande herói português.



Um dia um tal Silva, hoje presidente de uns portugueses RECUSOU uma pensão ao CAPITÃO DO 25 DE ABRIL DE NOME SALGUEIRO MAIA.
Para os que perdem facilmente a memória recordo que Salgueiro Maia foi o militar que deu a cara e corpo e foi para a rua enquanto outros se resguardavam nas trincheiras.
NÃO ESQUEÇAM!!!
Talvez hoje, ontem e amanhã alguém se lembre de um capitão que NADA QUIS DO PODER!!!
LEMBRAM-SE???
Morreu na miséria MAS COM DIGNIDADE.
Os pulhas de hoje, de ontem e de amanhã tudo farão para o apagar da memória colectiva...
É DEVER DE TODOS, OS QUE NÃO CALAM RECORDAR ESTA FIGURA DA NOSSA HISTÓRIA.
«Os tais que pelas suas obras e feitos da lei da morte se foram libertando».
COBARDES E PULHAS COMEMOREM O QUE QUISEREM, ESTE NÃO O ESQUECEREMOS!!








                                                   A MÚSICA DO 25 DE ABRIL

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HOMENAGEANDO O 25 DE  ABRIL ESTE BLOG HOMENAGEIA A CORAGEM E O AMOR Á LIBERDADE!






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