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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

TODAS AS ARTES: CARYBÉ


Hector Julio Páride Bernabó ou Carybé (Lanús, 7 de fevereiro de 1911Salvador, 2 de outubro de 1997) foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino naturalizado e radicado no Brasil.
Durante a época que morou no Rio de Janeiro, foi escoteiro. Lá, era costume cada um ser identificado por um nome de peixe e ele recebeu o apelido de de Carybé (nome de um tipo de piranha). O artista usou-o então como alcunha no lugar do seu nome de batismo, muito parecido com o do seu irmão, também pintor.[1]
Fez cinco mil trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços. Ilustrou livros de Jorge Amado,de quem era fraternal amigo, e Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Era obá de Xangô, posto honorífico do candomblé.
Morreu do coração durante uma sessão num terreiro de candomblé ;eu não estou muito certa da sua morte;acho que virou encantado e foi levado por Xangô,seu orixá.
Uma parte da obra de Carybé se encontra no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas armas e animal litúrgico. Foram confeccionadas em madeira de cedro, com trabalhos de entalhe e incrustações de materiais diversos, para atender a uma encomenda do antigo Banco da Bahia S.A., atual Banco BBM S.A., que os instalou em sua agência da Avenida Sete de Setembro, no ano de 1968.
Carybé foi o argentino mais baiano que conheci e era uma figura inesquecível.
Quando perguntado por uma turista se era baiano,respondeu-Não mereci,minha senhora.
Fonte:wikipédia

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