O Rio de Janeiro é mesmo a cidade da alegria e da irreverência.Não me admira que as marchinhas de Carnaval,se não são nativas de lá,pelo menos ,foram criadas e divulgadas pela verve carioca.
Elas nasceram no inicio do século XX,mas,tiveram seu apogeu nos anos 20,época em que os compositores faziam uma crônica bem humorada dos costumes da cidade,seus moradores e tipos característicos.
A partir dos anos setenta a marchinha declinou e quase morreu,mas,graças ao magnífico trabalho do jornalista Sergio Cabral,podemos apreciar nos dias de hoje ,como era o Rio de Janeiro daquela época.
Brinquei muito,cantando essas marchinhas,nos carnavais dos anos quarenta e cinqüenta,antes do Trio Elétrico e dos pagodes de gosto duvidoso.Os carnavais dos clubes, dos carros alegóricos e da lança-perfume.
Bons tempos onde se subia o morro sem sobressaltos para sambar na Mangueira.
Maria descia o morro,lata d’água na cabeça,sem se preocupar com balas perdidas;o pedreiro Waldemar não perdia o trem e a casta Suzana encantava os marmanjos do Posto 6.A “Cidade Maravilhosa” não se preocupava com a Maria Escandalosa,aquela que,”desde criança sempre deu alteração;” muito menos,com a Maria Candelária,a “alta funcionaria”,cuja rotina de trabalho era uma festa;estava em todo lugar,menos na repartição(como hoje,aliás...) .
Abre alas que quero passar pois,yes,nós temos banana que engorda e faz crescer e o bom da vida é viver.
Meu amado ia me ver de lambretinha e a lua ainda era dos namorados;ele saía no Cordão do Bola Preta sassaricando prá valer,tirando onda que era o Tairone Pouvier,embora com aquela cabeleira parecesse mais a Ava Gardiner,como rezava a marchinha.
Saudades!Tantas que dá vontade de falar:-Sêo Condutor,plin plin,para o bonde do tempo e me trás o meu Rio de volta!
Elas nasceram no inicio do século XX,mas,tiveram seu apogeu nos anos 20,época em que os compositores faziam uma crônica bem humorada dos costumes da cidade,seus moradores e tipos característicos.
A partir dos anos setenta a marchinha declinou e quase morreu,mas,graças ao magnífico trabalho do jornalista Sergio Cabral,podemos apreciar nos dias de hoje ,como era o Rio de Janeiro daquela época.
Brinquei muito,cantando essas marchinhas,nos carnavais dos anos quarenta e cinqüenta,antes do Trio Elétrico e dos pagodes de gosto duvidoso.Os carnavais dos clubes, dos carros alegóricos e da lança-perfume.
Bons tempos onde se subia o morro sem sobressaltos para sambar na Mangueira.
Maria descia o morro,lata d’água na cabeça,sem se preocupar com balas perdidas;o pedreiro Waldemar não perdia o trem e a casta Suzana encantava os marmanjos do Posto 6.A “Cidade Maravilhosa” não se preocupava com a Maria Escandalosa,aquela que,”desde criança sempre deu alteração;” muito menos,com a Maria Candelária,a “alta funcionaria”,cuja rotina de trabalho era uma festa;estava em todo lugar,menos na repartição(como hoje,aliás...) .
Abre alas que quero passar pois,yes,nós temos banana que engorda e faz crescer e o bom da vida é viver.
Meu amado ia me ver de lambretinha e a lua ainda era dos namorados;ele saía no Cordão do Bola Preta sassaricando prá valer,tirando onda que era o Tairone Pouvier,embora com aquela cabeleira parecesse mais a Ava Gardiner,como rezava a marchinha.
Saudades!Tantas que dá vontade de falar:-Sêo Condutor,plin plin,para o bonde do tempo e me trás o meu Rio de volta!
MIRIAM, CONTA-SE QUE HÁ MUITOS ANOS, O VENDEDOR DE JÓIAS, DEIXAVA COM O CASAL DE NAMORADOS NUMA PRAÇA QUALQUER DO CENTRO DO RIO, O MOSTRUÁRIO DE BRILHANTES PARA QUE ESCOLHESSEM UM MODELO. DEPÓIS SAIA E RETORNAVA COM TUDO INTACTO!
ResponderExcluirQUEM OUVE ESSA HISTÓRIA, RI DE QUEM AS CONTA.
MAS ACREDITO PIAMENTE.
ERA ASSIM O CARNAVAL CARIOCA, QUANTO AO SOM DE GOSTO DUVIDOSO, CONCORDO.
ABRAÇOS DE TEU LEITOR.