Oscilando entre dois mundos, símbolo do bem e adotado como um deus ou tratado como “o avesso”, ás vezes confundido com o demônio e as forças do mal, o certo é que esse misterioso felino, por seus olhos estranhos e seu aspecto misterioso é adorado por muita gente, nas mais diversas culturas.
No antigo Egito, um filósofo grego, Diodorus Siculus, assistiu um soldado romano ser linchado porque matou um gato.
Nem a interferência de altos oficiais impediu a execução. isso,porque,no Egito,o gato tinha poderes divinos;era a deusa Baath, divindade com rosto de gato e corpo de mulher.
Se um gato morria, mesmo que fosse de causas naturais, seu dono tinha de cobrir-se de luto, raspando até as sobrancelhas. O defunto tinha que ser enterrado ás margens do Nilo, onde havia um cemitério para gatos.
Numa das guerras entre egípcios e persas, Cambises, filho de Ciro, o grande, venceu a batalha, colocando gatos em frente á infantaria; os egípcios não ousavam atirar suas flechas para não matar os gatos, e, o persa saiu vitorioso.
Mas, a pretensa divindade do gato, não era coisa só de egípcios; na Grécia, a deusa Diana tomava a forma de um gato e, na cultura escandinava, a deusa Freyla, da fertilidade, tinha sua carruagem puxada por uma parelha de gatos.
Utilidade prática, o gato não tinha nenhuma, além de matar ratos, claro; seu poder se devia á beleza de seus olhos e á sua semelhança com a lua. Assim como a lua, o gato surge á noite, escapando da humanidade e perambulando pelos telhados, seus olhos brilhando na escuridão. No oriente, acredita-se que o gato transporta a alma dos mortos; os africanos crêem que o morto reencarna no gato.
Tão lindo e tão misterioso, na cultura ocidental, o gato passou apuros. a igreja,sempre ela,passou a considerá-lo,diabólico.pura perda de prestigio.
Muitos gatos foram apedrejados e muitas mulheres queimadas na fogueira acusadas de bruxaria; dizia-se que elas podiam tomar a forma de um gato durante nove vezes, a fim de prejudicar outras pessoas. Muitas vezes os próprios gatos foram queimados pela inquisição, como satã, por exemplo, um belo gato todo branco, que foi acusado de sugar o sangue de sua dona.
No nosso mundo moderno, conheço assustadoras estórias de “gatos” que sugaram as contas bancarias de suas “donas”, mas, nenhum foi queimado vivo.
O gato preto, por motivos óbvios, era o mais perseguido de todos. Sua má fama persiste até hoje, muita gente não gosta de vê-lo no seu caminho. é má sorte,na certa.
Mas, os gatos servem para prever o tempo, vocês sabiam?Melhor que nossos meteorologistas da TV.
Quando eles pulam e correm nervosamente, espere ventos fortes; coçar a orelha é sinal de chuva. se sentarem de costas para a lareira,é tempestade,com certeza.
Tá seco, na sua terra?Agarre um gato e, com um conta-gotas, vá jogando água no dorso dele; atrai chuva.
Dizem que os gatos também têm o poder da cura. Esfregue o rabo do gato nos terçóis, verrugas, sarna, panarício e eles somem.
E, nos casamentos?Se um gato espirrar uma vez, próximo da noiva, o casamento será feliz. Dois espirros é sinal de chuva no dia do casório e três é sinal de um mau casamento. hora de deletar o noivo.
E, antes que vocês me deletem cansados da leitura, vou parando por aqui.
Fonte: O culto ao gato, de Patrícia Dale-Green.
No antigo Egito, um filósofo grego, Diodorus Siculus, assistiu um soldado romano ser linchado porque matou um gato.
Nem a interferência de altos oficiais impediu a execução. isso,porque,no Egito,o gato tinha poderes divinos;era a deusa Baath, divindade com rosto de gato e corpo de mulher.
Se um gato morria, mesmo que fosse de causas naturais, seu dono tinha de cobrir-se de luto, raspando até as sobrancelhas. O defunto tinha que ser enterrado ás margens do Nilo, onde havia um cemitério para gatos.
Numa das guerras entre egípcios e persas, Cambises, filho de Ciro, o grande, venceu a batalha, colocando gatos em frente á infantaria; os egípcios não ousavam atirar suas flechas para não matar os gatos, e, o persa saiu vitorioso.
Mas, a pretensa divindade do gato, não era coisa só de egípcios; na Grécia, a deusa Diana tomava a forma de um gato e, na cultura escandinava, a deusa Freyla, da fertilidade, tinha sua carruagem puxada por uma parelha de gatos.
Utilidade prática, o gato não tinha nenhuma, além de matar ratos, claro; seu poder se devia á beleza de seus olhos e á sua semelhança com a lua. Assim como a lua, o gato surge á noite, escapando da humanidade e perambulando pelos telhados, seus olhos brilhando na escuridão. No oriente, acredita-se que o gato transporta a alma dos mortos; os africanos crêem que o morto reencarna no gato.
Tão lindo e tão misterioso, na cultura ocidental, o gato passou apuros. a igreja,sempre ela,passou a considerá-lo,diabólico.pura perda de prestigio.
Muitos gatos foram apedrejados e muitas mulheres queimadas na fogueira acusadas de bruxaria; dizia-se que elas podiam tomar a forma de um gato durante nove vezes, a fim de prejudicar outras pessoas. Muitas vezes os próprios gatos foram queimados pela inquisição, como satã, por exemplo, um belo gato todo branco, que foi acusado de sugar o sangue de sua dona.
No nosso mundo moderno, conheço assustadoras estórias de “gatos” que sugaram as contas bancarias de suas “donas”, mas, nenhum foi queimado vivo.
O gato preto, por motivos óbvios, era o mais perseguido de todos. Sua má fama persiste até hoje, muita gente não gosta de vê-lo no seu caminho. é má sorte,na certa.
Mas, os gatos servem para prever o tempo, vocês sabiam?Melhor que nossos meteorologistas da TV.
Quando eles pulam e correm nervosamente, espere ventos fortes; coçar a orelha é sinal de chuva. se sentarem de costas para a lareira,é tempestade,com certeza.
Tá seco, na sua terra?Agarre um gato e, com um conta-gotas, vá jogando água no dorso dele; atrai chuva.
Dizem que os gatos também têm o poder da cura. Esfregue o rabo do gato nos terçóis, verrugas, sarna, panarício e eles somem.
E, nos casamentos?Se um gato espirrar uma vez, próximo da noiva, o casamento será feliz. Dois espirros é sinal de chuva no dia do casório e três é sinal de um mau casamento. hora de deletar o noivo.
E, antes que vocês me deletem cansados da leitura, vou parando por aqui.
Fonte: O culto ao gato, de Patrícia Dale-Green.
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