Se a
existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse.Acuse a si mesmo,diga
consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas.
Rilke, poeta checo-austríaco
PARA
ter o controle de si mesmo, comece deletando velhos mitos,como o QI,por exemplo;ou,a
idéia difundida de que a inteligência se mede pela capacidade de resolver
problemas intrincados,aprender a ler rápido e compreender facilmente o texto
lido ou resolver questões abstratas
.Quem
pensa assim (quase toda a gente) acha que o preparo cultural e a instrução são
condições essenciais para a auto-realização.
Esta
idéia gera uma espécie de esnobismo intelectual e nos conduz a um erro de
pensamento maléfico,em que achamos que
os muitos prêmios escolares,o mestrado e o doutorado,um vocabulário rico e uma
boa memória para guardar fatos,nos torna inteligentes.
Basta
dar um pequeno passeio nas clinicas de drogados e nos sanatórios para doentes
mentais para verificar que estão lotados de pessoas com tais qualificações.
O
verdadeiro medidor de inteligência é uma vida produtiva, feliz, descontraída, vivida
a cada dia a sua alegria sem stress nem queixumes.
Seja
você um cientista da Nasa ou um lavrador analfabeto,se vive cada momento pelo que ele vale,então
você é uma pessoa inteligente.
Se
mesmo convivendo com problemas que não sabe resolver, você fizer uma opção pela
felicidade,ou,pelo menos,decidir não ser infeliz, você é inteligente.Viverá sem
o famoso Colapso Nervoso que atinge tanta gente boa.
-Que
tem ele,porque está tão perturbado?
-Ah,são
nervos,coitado!Só que,segundo a Ciência,não existe colapso nervoso;os nervos
não se rompem;pessoas inteligentes não sofrem colapso nervoso porque tomaram as
rédeas de suas próprias vidas;preferem a felicidade á depressão,sabem enfrentar
os problemas -note que eu não escrevi resolver,escrevi enfrentar -pois,enquanto
estivermos sob este chão problemas não vão faltar;vamos aprender a conviver com
essa praga.
As
lutas do cotidiano são basicamente as mesmas para todos
nós;desavenças,conflitos e compromissos fazem parte da condição humana.”O
inferno são os outros,” dizia Sartre.Todos os nossos semelhantes
adoecem,precisam de dinheiro,envelhecem,criam barriga,ficam
impotentes,morrem,são vítimas de catástrofes e acidentes,mas,alguns se saem bem
onde outros desabam.Os inteligentes continuam optando pela felicidade,apesar
destes acontecimentos.
Estes
indivíduos,que eu digo,trazem a marca de Caim,passam incólumes pelo sofrimento
e conseguem manter acesa a chama da esperança;contabilizam o que ficou,não o
que se foi.
Com
certeza você, como eu,cresceu ,acreditando não poder controlar suas próprias
emoções.
Raiva,medo,ódio,êxtase,alegria
,amor são coisas a que estamos sujeitos,temos é que aceitar.Mas,podemos
dominá-las;canalizar seus efeitos,tirar proveito destas situações em nosso
próprio beneficio.Uma pessoa que não consegue um auto-domínio jamais conseguirá
impor-se aos outros.
Eu acho que a frase do Rilke lá de cima explicou tudinho que você disse. Adorei, Miriam! Meu abraço. paz e bem.
ResponderExcluirPois é,Cacá, o que nós fazemos por nós mesmos? bjks
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