
“É característica do bom homem agradar-se de tudo que lhe acontece ,pois sua vida foi -lhe tecida pelo Destino.”
Marco Aurélio,imperador romano
Nasceu com o traseiro prá lua!
Diziam os antigos sobre Alexandre,o Grande!
Nasceu empelicado,dizem com um travo de inveja os opositores do Presidente Lula.Ao mesmo tempo que falam,contristados,do azar que parece acompanhar o Governador Serra.
A ziquizira que acompanha o Serra nem Ogum,o Senhor dos Metais,serrará,me conta um pai- de – santo que entende a língua dos orixás.
O certo é que,desde tempos imemoriais,as pessoas acreditam em sorte e destino;e,valem-se dessa crença para livrarem-se do caos,do acaso e da fatalidade que rondam nossas vidas.
Quando morre um jovem todos falam em destino,má sorte ou acaso;não é natural um jovem morrer na flor da idade e um pai enterrar um filho é terrível,pois inverte a ordem natural das coisas.
Mas,diante de qualquer fato chocante da vida o ser humano se descontrola pois se sente impotente ante os Fados, (do latim fatum,coisa já decretada) um simples fantoche ante os deuses do Universo.

- A crença de que nosso destino é decidido pelo Acaso.
-A convicção de que nossas ações e escolhas afetam o curso das nossas vidas.
-a suspeita de que não temos poder nenhum ante Moira,o Destino.
-E a certeza de que,nossa vida,possui ciclos negativos – a famosa maré de azar – e positivo –o período da maré favorável.
O homem sempre se prepara para o caos.Mas,ele sempre vem,seja pela força da natureza –terremotos,tempestades,seca,altas marés etc – seja por situações políticas e religiosas que geram instabilidade nas sociedades humanas.
A vida humana depende da ordem,para florescer.O medo da desordem fez surgir a magia,a filosofia,as religiões e até a ciência, como um antídoto contra a desordem,responsável pela infelicidade pública.

Os gregos entendiam o universo como um todo ordenado,sujeito a leis rigorosas,como se pode observar na literatura grega.
E acreditavam piamente nisso.Achavam que cordas,fios nos ligavam a entidades superiores,que controlavam nossas vidas;por isso,era necessário agradá-las.
Essas entidades eram os fados. (moirai ,em grego,daí,Moira,o destino); Cloto,tecia os fios na roca do destino;Lachesis,estipulava a medida dos fios,ou seja,o tempo da nossa vida na terra;Atropos,cortava os fios
Para destino,fatalidade há muitas interpretações;mas,na hora do “vamos ver”,no momento do desespero,alguém dirá:
“Seja o que Deus quiser”!
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